Além das razões externas para a adoção das práticas de governança corporativa,temos as razões internas:
1. As mudanças societárias;
2. Os realinhamentos estratégicos; e
3. As reestruturações organizacionais.
Mudanças Societárias
As mudanças externas por razões macro e de negócios, desencadeou um movimento grande de reestruturações societárias no período de 1990 a 2006 por conta das privatizações, fusões, cisões e aquisições de empresas.
As mudanças societárias tiveram uma movimentação significativa, ora por realinhamentos com investidores internos ora por investidores externos. Certamente vimos que este movimento ocorreu nos grandes segmentos e empresas, mas já podemos ver este realinhamento começar a acontecer em empresas de setores e empresa menos expressivas, mas que despertam o interesse de grupos nacionais e internacionais.
Este movimento já seria suficiente para que as empresas de pequeno e médio porte começassem a se adaptar as novas necessidades de governança, porém há também um movimento significativo de proteção das empresas e do patrimônio familiar dos sócios fundadores com a necessidade de estratégia sucessória para a segunda ou terceira geração.
Este movimento sucessório é amplamente percebido a partir dos anos 90 nos grandes grupos e empresas nacionais e nos últimos anos vem sendo percebido um movimento nas empresas de menor porte.
Realinhamentos estratégicos
O realinhamento estratégico das empresas se tornou necessário em razão das reestruturações ocorridas em um ambiente muito mais competitivo, pela abertura de mercado e pelas fusões e aquisições.
O realinhamento estratégico exigiu um novo modelo de gestão e a governança corporativa veio como ferramenta para a formulação da estratégia e para as operações e seu acompanhamento
Observamos que para as empresas realinham suas estratégias buscando ser dinâmicas e bem sucedidas, obrigando os sócios proprietários a estarem continuamente avaliando e mudando suas estratégias, buscando novas alianças.
Reestruturações organizacionais
As expectativas por conta de sucessão dos fundadores ou por mudanças estratégicas levam necessariamente a uma necessidade de melhoria e a um reordenamento organizacional e certamente nos leva para adoção das melhores práticas de governança corporativa.
A profissionalização da gestão, passa a ser crescente, com o objetivo de melhorias e na adoção de modelos mais avançados, começando pela separação dos papeis dos sócios proprietários da direção executiva das empresas, buscando a maximização dos resultados e consequentemente o retorno na forma de distribuição dos resultados para os sócios proprietários.
A integração das razões internas e externas passa a ser então uma assimilação e a internacionalização de boas práticas de governança corporativa.
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