A Governança Corporativa tornou-se evidente nos objetivos das empresas, a princípio fixando-se nos conflitos de agência entre os sócios proprietários e gestores e entre grupos majoritários e minoritários de controle das empresas.
Um dos fatores destes conflitos é justamente pelo afastamento dos sócios fundadores da gestão das empresas e o conflito entre os majoritários e minoritários se dá devido à concentração da propriedade e que pode levar o bloco de controle a contrariar os interesses dos que estão fora deste bloco.
Na questão dos gestores o problema ocorre devido aos gestores oportunistas e na questão dos majoritários temos os acionistas oportunistas.
Mas a relação entre as empresas e a sociedade teve mudanças, havendo a necessidade de revisão dos objetivos corporativos e com isto foi ampliado o escopo da Governança Corporativa.
As diferenças culturais e institucionais entre os países levaram a quatro abordagens derivadas dos interesses administrados, mas mantendo o objetivo central de maximizar o retorno de longo prazo do capital integralizado, incluindo agora outros fatores internos e externos com o objetivo da administração estratégica,
Como resumido por Shawn e Wicks: “Vistos como grupos integrantes do ambiente de negócios das companhias, os stakeholders precisam ser administrados de forma a assegurar lucratividade, crescimento e fluxos livres de caixa – em última instância, retornos seguros de longo prazo”.
Estes quatro pontos, em relação ao alcance restrito da Governança Corporativa e dos interesses dos stakeholders, podem ser demonstrados da seguinte forma.
Práticas conflituosas originárias da dispersão: o gestor oportunista
Boas práticas de Governança: a harmonização dos conflitos de agência.
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