Olhar para as oportunidades de negócios neste tempo de saída de crise é fundamental para as empresas e investidores. É fato que os resultados das empresas, neste ano, estão aquém do que se desejava, porém é visto nos noticiários que muitas empresas voltam a dar lucro.
Começa um movimento de novas aquisições, há empresas que estão ainda com grandes dificuldades e não tiveram bons resultados na gestão da crise e neste início de pós-crise. Estas empresas geram oportunidades de negócios a um custo bastante atraente para quem está com recurso ou crédito.
A movimentação de investidores para a busca destas oportunidades tem sido maior entre os estrangeiros que aqui colocam seus investimentos, o volume de US$ 14,59 bilhões que ingressou na economia em outubro representou, 64% de tudo o que ingressou no País nos dez primeiros meses do ano (US$ 22,85 bilhões). O valor acumulado neste ano, até agora, é 82% maior do que o verificado no período janeiro-outubro de 2008.
É tempo dos empresários brasileiros se prepararem para tomar uma nova postura, para ir às compras e não simplesmente por a venda seus negócios, quem sabe não é hora de entrarmos em tempos de novas alianças comerciais.
Por: Marco César de Oliveira
marco@corporatebr.com.br
Este Blog tem por objetivo a discussão sobre as práticas de Governança Corporativa, Gestão, Tributos, contabilidade gerencial e outros temas correlatos, de forma a contribuir principalmente para as pequenas e médias empresas, de estrutura familiar ou não, na melhoria de suas atividades e tomada de decisões VISITE NOSSO SITE: www.valorvest.com.br
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
Incertezas nas projeções em tempos de crise
Muitos empresários e investidores por hora se esquecem que as projeções são apenas um “norte”, um mapa e não o seu território.
Vimos que muitas foram às projeções otimistas no mercado acionário no início do ano de 2008 em relação ao seu final. Segundo essas o Ibovespa terminaria 2008 acima de 79 mil pontos, quando, de fato, ele encerrou o ano na casa dos 37.550 pontos?
Em tempos de crises econômicas o fracasso das estimativas se torna recorrente e a procura aos culpados um hábito. Seriam os analistas financeiros ou econômicos os culpados? Evidentemente que não. Devemos lembrar que as previsões não são ciências exatas, independentemente do indicador em questão, seja ele de ações ou econômico.
Uma projeção está pautada em uma série de pressupostos que auxiliam os analistas a desenvolverem seus protótipos e a chegarem a um cenário prospectivo. Todos esses estão vulneráveis ao fator imprevisibilidade. Quem em sã consciência poderia ponderar em suas análises uma crise do tamanho da que tivemos no segundo semestre do ano de 2008?
A adoção de premissas em um cenário incerto dificulta a realização das projeções.
Um exemplo clássico tem-se no caso das projeções de ações ou índices acionários que consideram os objetivos dos preços-alvos e das recomendações de instituições de análises as incertezas influenciam os resultados. Por isso, é necessário que quem investe não se satisfaça apenas com a leitura das previsões, mas busque uma avaliação das premissas sugeridas e escolha agências que adotem critérios mais factíveis.
Ressalta-se que ainda que se adotem todos esses cuidados uma a ação no mercado só alcançará o preço-alvo de uma determinada projeção se todos os agentes aceitarem as premissas assumidas pelos analistas e instituições de análises, o que é pouco provável.O exemplo aplicado acima reflete a realidade de toda e qualquer projeção, ou seja, que a única assertividade dessa é a incerteza inerente a sua natureza.
Por :Péricles do Espírito Santo
Vimos que muitas foram às projeções otimistas no mercado acionário no início do ano de 2008 em relação ao seu final. Segundo essas o Ibovespa terminaria 2008 acima de 79 mil pontos, quando, de fato, ele encerrou o ano na casa dos 37.550 pontos?
Em tempos de crises econômicas o fracasso das estimativas se torna recorrente e a procura aos culpados um hábito. Seriam os analistas financeiros ou econômicos os culpados? Evidentemente que não. Devemos lembrar que as previsões não são ciências exatas, independentemente do indicador em questão, seja ele de ações ou econômico.
Uma projeção está pautada em uma série de pressupostos que auxiliam os analistas a desenvolverem seus protótipos e a chegarem a um cenário prospectivo. Todos esses estão vulneráveis ao fator imprevisibilidade. Quem em sã consciência poderia ponderar em suas análises uma crise do tamanho da que tivemos no segundo semestre do ano de 2008?
A adoção de premissas em um cenário incerto dificulta a realização das projeções.
Um exemplo clássico tem-se no caso das projeções de ações ou índices acionários que consideram os objetivos dos preços-alvos e das recomendações de instituições de análises as incertezas influenciam os resultados. Por isso, é necessário que quem investe não se satisfaça apenas com a leitura das previsões, mas busque uma avaliação das premissas sugeridas e escolha agências que adotem critérios mais factíveis.
Ressalta-se que ainda que se adotem todos esses cuidados uma a ação no mercado só alcançará o preço-alvo de uma determinada projeção se todos os agentes aceitarem as premissas assumidas pelos analistas e instituições de análises, o que é pouco provável.O exemplo aplicado acima reflete a realidade de toda e qualquer projeção, ou seja, que a única assertividade dessa é a incerteza inerente a sua natureza.
Por :Péricles do Espírito Santo
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