Os modelos e as práticas de Governança, segundo Becht, Bolton e Röell em que as empresas têm grupos de interesse, negociações e compensações que se interagem na definição das estratégias e em suas operações. Conseqüentemente soluções diferentes podem ser necessárias não só para a consolidação dos interesses destes grupos, mas ainda em função da origem do controle, do âmbito geográfico das operações e do tipo de atividade produtiva a ser governada. Projetos com longos prazos de implementação e maturação podem exigir soluções impróprias para projetos com horizontes mais curtos.
Desta forma pode-se dizer que não há um único conjunto de critérios universalmente aplicáveis a todas as empresas em todos os lugares, há aspectos culturais, as empresas e pressão exercida pelos stakeholders variam muito entre as empresas e países.
Conceituar as práticas de Governança Corporativa é algo que devemos levar em consideração um conjunto de diversidades a cerca deste assunto.
As questões relevantes que se deve ser objeto de análise são:
1. Dimensão das empresas;
2. Estruturas de propriedade;
3. Tipos de conflitos de agência;
4. Harmonização dos interesses em jogo;
5. Análise das empresas quanto ao regime legal e quanto à origem de seus controladores;
6. Analisa da origem da empresa, modificada por aquisições e fusões;
7. Mercado de atuação da empresa;
8. Cultura em que a empresa e seus controladores estão inseridos; e
9. Leis e regulamentos em que a empresa e seus controladores estão inseridos.
Este conjunto de questões relevantes, somado ao fato das práticas de Governança Corporativa serem recentes, os processos e objetivos da alta gestão observados na
empresas, podem ser observados seguindo os seguintes preceitos:
Guardiã de direito
Sistema de relações
Estrutura de poder
Sistema normativo.
Este Blog tem por objetivo a discussão sobre as práticas de Governança Corporativa, Gestão, Tributos, contabilidade gerencial e outros temas correlatos, de forma a contribuir principalmente para as pequenas e médias empresas, de estrutura familiar ou não, na melhoria de suas atividades e tomada de decisões VISITE NOSSO SITE: www.valorvest.com.br
quarta-feira, 20 de junho de 2007
Conflito de Agência (Angency) 2
A Governança Corporativa tornou-se evidente nos objetivos das empresas, a princípio fixando-se nos conflitos de agência entre os sócios proprietários e gestores e entre grupos majoritários e minoritários de controle das empresas.
Um dos fatores destes conflitos é justamente pelo afastamento dos sócios fundadores da gestão das empresas e o conflito entre os majoritários e minoritários se dá devido à concentração da propriedade e que pode levar o bloco de controle a contrariar os interesses dos que estão fora deste bloco.
Na questão dos gestores o problema ocorre devido aos gestores oportunistas e na questão dos majoritários temos os acionistas oportunistas.
Mas a relação entre as empresas e a sociedade teve mudanças, havendo a necessidade de revisão dos objetivos corporativos e com isto foi ampliado o escopo da Governança Corporativa.
As diferenças culturais e institucionais entre os países levaram a quatro abordagens derivadas dos interesses administrados, mas mantendo o objetivo central de maximizar o retorno de longo prazo do capital integralizado, incluindo agora outros fatores internos e externos com o objetivo da administração estratégica,
Como resumido por Shawn e Wicks : “Vistos como grupos integrantes do ambiente de negócios das companhias, os stakeholders precisam ser administrados de forma a assegurar lucratividade, crescimento e fluxos livres de caixa – em última instância, retornos seguros de longo prazo”.
Um dos fatores destes conflitos é justamente pelo afastamento dos sócios fundadores da gestão das empresas e o conflito entre os majoritários e minoritários se dá devido à concentração da propriedade e que pode levar o bloco de controle a contrariar os interesses dos que estão fora deste bloco.
Na questão dos gestores o problema ocorre devido aos gestores oportunistas e na questão dos majoritários temos os acionistas oportunistas.
Mas a relação entre as empresas e a sociedade teve mudanças, havendo a necessidade de revisão dos objetivos corporativos e com isto foi ampliado o escopo da Governança Corporativa.
As diferenças culturais e institucionais entre os países levaram a quatro abordagens derivadas dos interesses administrados, mas mantendo o objetivo central de maximizar o retorno de longo prazo do capital integralizado, incluindo agora outros fatores internos e externos com o objetivo da administração estratégica,
Como resumido por Shawn e Wicks : “Vistos como grupos integrantes do ambiente de negócios das companhias, os stakeholders precisam ser administrados de forma a assegurar lucratividade, crescimento e fluxos livres de caixa – em última instância, retornos seguros de longo prazo”.
Assinar:
Postagens (Atom)